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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Famosas falam sobre o Café da manhã.


Danielle Barg
Direto de São Paulo

Malu Mader, Júlia Lemmertz e Maria Paula compareceram ao lançamento da campanha "Café da manhã é + do que você imagina", da Nestlé, na capital paulista, que visa conscientizar as mães sobre a importância do café da manhã no desenvolvimento das crianças. A ação conta também com um levantamento que, entre outros resultados, apontou que 87% das mães brasileiras não estão satisfeitas com a qualidade nutricional do café da manhã dos filhos.

Malu Mader brincou dizendo que sente "inveja" da Júlia (Lemmertz), que tem uma alimentação balanceada e consegue acordar para fazer café para o filho. "Quando me convidaram para participar da campanha, eu disse que eles deveriam ter chamado o Tony (Bellotto, seu marido), pois eu sou o exemplo ao contrário", brincou a atriz.

Malu afirmou que foi adepta da junk food durante a vida inteira mas, depois de se casar com o músico Tony Bellotto, adquiriu hábitos mais saudáveis. Ela disse também que, a partir de agora, passará a investir mais no café da manhã.

Maria Paula disse que tem sorte com os filhos que, assim como ela, comem de tudo. A apresentadora disse que a maternidade trouxe mudanças saudáveis para a sua vida, como abandonar o cigarro, mas garantiu que - apesar de ser "boa de garfo" - sempre gostou de alimentos saudáveis como peixes e saladas, e que procura passar isso para os filhos de forma natural. "Somos muito democráticos na minha casa, não gosto de tirania, mas no mercado sou eu quem vou!", disse. "Sou muito cuidadosa, leio muito, ouço o pediatra e a nutricionista e à medida que adoto hábitos saudáveis para a minha vida, os meus filhos adotam também."

Já a atriz Júlia Lemmertz pontuou a importância da presença da mãe no café da manhã da criança como uma forma de estimular o hábito. "Quando eu tenho a possibilidade de fazer o café da manhã pro meu filho sinto que ele tem mais vontade de comer, por mim", falou. "Tento variar, oferecer coisas diferentes que possam despertar a memória afetiva do café da manhã, para que no dia a dia ele lembre o quanto é bom este momento."

Júlia também comentou que não é só o filho Miguel quem segue uma alimentação saudável. "O Miguel sempre me vê comendo essas coisas, leite de soja, frutas. Sou um exemplo pra ele."

O levantamento
O estudo mostra que 83% das mães afirmam que os filhos tomam café da manhã todos os dias mas, no entanto, 87% garantem não estar satisfeitas com a qualidade nutricional do que eles ingerem.

Quem decide o que os filhos irão comer, segundo afirmam 40%, são os próprios filhos, contra apenas 18% das mães que assumem as rédeas nesse sentido. Quanto à variedade, 42% afirmaram que os filhos comem quase sempre o mesmo cardápio, enquanto 37% varia o cardápio com certa frequência, 13% variam sempre e 8% não variam nunca.

O levantamento ouviu 207 mães de crianças com idades entre 6 e 15 anos, das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Porto Alegre, com entrevistas feitas durante março deste ano.

"Estudos mostram que crianças que tomam café da manhã demonstram maior capacidade cognitiva", afirmou o doutor Mauro Fisbert, pediatra e nutrólogo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) que também esteve no evento. Ele reiterou a importância de as mães fugirem de um café da manha monótono, incompleto e cheio de repetições, ou os que só fazerm valer as preferências da criança. "As refeições são muito adequadas quando fazemos em conjunto", pontuou.

Malu Mader, Júlia Lemmertz, Maria Paula e Nívea Stelmann são as madrinhas da campanha, que viajará para as cidades do Rio de Janeiro, Ribeirão Preto, Salvador, Recife, Porto Alegre, Curitiba e Belo Horizonte.

Entenda porquê cedemos à gula e saiba evitar às tentações


Quando cair em tentação e devorar aquele pedaço de bolo de chocolate, não culpe mais seu estômago, afinal, cientistas descobriram que a gula está mais ligada ao cérebro do que ao corpo e afirmam que é possível controlá-la, segundo noticiou o site australiano Body+Soul nesta segunda-feira (15).

O apetite é um sistema complexo que os pesquisadores ainda não são capazes de entender por completo, mas sabe-se que 30 minutos a mais de sono diariamente ajuda a pessoa a fazer escolhas mais saudáveis até o fim do dia. "O apetite é feito por dois sistemas. Um deles, mais longo, mede a quantidade de gorduras no corpo pelo nível de leptina, um hormônio secretado pelas células de gordura; o sistema menor nos diz há quanto tempo comemos pela última vez pelo conteúdo do estômago, intestinos e cólon", explicou Victor Zammit, professor de bioquímica metabólica da Escola de Medicina Warwick, no Reino Unido. Assim, o burburinho do estômago é apenas um sinal de que ele está contraindo e está vazio, mas também pode ser um indício de outros problemas que levam à fome.

Problemas genéticos
A necessidade de comer ou parar de comer varia de pessoa para pessoa. "Tem gente que se sentem saciadas rapidamente e para elas é fácil se manter magras", explicou Jane Wardle, professora de psicologia clínica da Universidade College London.

Stephen O'Rahilly, professor de bioquímica clínica e medicina da Universidade de Cambridge, disse que geralmente as pessoas gordas estão acima do peso porque seus cérebros agem de maneira diferente, fazendo com que sintam fome o tempo todo. "E é difícil ignorar seu apetite quando ele é insistente", disse.

Variações no apetite têm ligação genética e podem ser medidas até em bebês. Um defeito genético chamado melanocortina-4 envolve a deficiência de um receptor que faz o cérebro não receber sinais de saciedade e tem sido estudado por cientistas.

Fome emocional
Muitas vezes a vontade de comer está mais relacionada ao prazer de ingerir um alimento do que à necessidade de nutrição. Isso porque alguns alimentos são ligados às emoções e sensações de recompensa. Zammit explicou que tais impulsos vêm do cérebro e é por isso que há pessoas que esquecem de comer ou comem demais quando estão preocupadas.

Outra questão emocional é que comemos mais quando estamos acompanhados e não nos concentramos no alimento, como quando assistimos TV durante a refeição, já que dessa forma não ouvimos os sinais internos de saciedade. Se você não presta atenção no sabor do alimento na boca, demora mais para que o cérebro registre a sensação de saciedade.

Treino cerebral
Podemos nascer com uma predisposição genética a ter um grande apetite, mas podemos treinar o cérebro para comer de maneira inteligente e em pequenas porções, dispensando os lanchinhos. Requer esforço, é difícil, mas com o passar dos dias o cérebro passa a entender melhor essas novas conexões. Se servir de pequenas porções e se livrar das sobras o quanto antes ajudam a manter as tentações distantes.

Outra dica dos especialistas é consumir alimentos ricos em água, pois eles têm menor densidade e maior capacidade de saciar o apetite. Alimentos com baixo índice glicêmico mantêm os níveis de insulina estáveis, evitando a fome. A proteína também ajuda a induzir um hormônio anti-fome e é um aliado contra a gula.

fontes:terra